Uma das principais contratações do Corinthians para a temporada, o meia Guilherme ainda não conseguiu agradar a torcida nos primeiros meses no clube. Fosse por contestações quanto à sua posição em campo, falta de entrega ou pouca efetividade, o jogador acumulou diversos motivos para sair da formação titular e assistir do banco a equipe cair nos pênaltis contra o Osasco Audax e no gol fora de casa frente ao Nacional-URU. Agora, porém, confia que já superou a má fase.
“Tem aquela máxima do futebol de matar um leão por dia. Eu venho treinar todo dia para matar dois”, assegurou o armador, que mantém fala ponderada para tratar das partidas realizadas com a camisa do Corinthians. Para ele, sua parte física estava muito aquém do possível.
“Tem alguns ajustes, mas sem fugir muito da ideologia. Nunca joguei assim de box a box e aí eu acabava me sentindo com muita obrigação de marcar e tinha dificuldade para atacar. Mas melhorei muito fisicamente também, tenho plena certeza da minha capacidade”, analisou o camisa 10, que será titular frente ao Vitória, no domingo, às 16h (de Brasília), no Barradão, pela segunda rodada do Brasileiro.
“Vi a minha saída com muita tranquilidade até porque tenho só quatro meses no clube. Serve como amadurecimento, reflexão, me empenhar cada vez mais na função. Caso se confirme o meu retorno, recebo isso com muita alegria”, observou.
Para ele, o time já demonstrou ter qualidade, apesar de ter caído dentro de casa para adversários tecnicamente mais fracos. De acordo com o jogador, o melhor exemplo a ser utilizado neste momento é da equipe do ano passado, que também caiu no Estadual e no torneio continental, mas se recompôs e foi campeão do Brasileiro.
“O time de 2015 também teve suas dificuldades, foi vencendo um título logo de cara, mas demorou a se acertar. Grandes nomes que foram campeões no ano passado mesclavam titularidade e reserva. Eu que estou aqui trabalhando posso dar minha certeza que a gente está no caminho certo. Por detalhe ainda não deu aquela liga, mas já já nós vamos conseguir”, confiou.