A diretoria do Corinthians acredita que está muito próxima de, finalmente, anunciar a venda dos naming rights da arena. Depois de meses de discussões dos termos, o contrato está nas mãos dos advogados para que alguns ajustes sejam feitos. Há a expectativa no clube de o acerto ser divulgado na próxima semana.
Os detalhes e o nome do grupo interessado estão sendo mantidos em sigilo absoluto no Parque São Jorge. A única pista data por dirigentes é de que se trata de um fundo internacional ligado ao mercado financeiro que usará a marca alvinegra para entrar com força no Brasil.
O contrato prevê que a empresa passe a controlar o Fiel Torcedor, hoje com 131 mil associados, e ofereça serviços como a criação de um cartão de crédito específico para os participantes do plano de fidelização.
Há também a possibilidade de a torcida corintiana alterar o nome da Arena Corinthians. O clube planeja realizar uma votação, provavelmente pelo site oficial do clube, para rebatizar o estádio ou manter a nomenclatura atual.
O mistério sobre qual será o parceiro corintiano vem causando enorme expectativa no clube. Em reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira, em que foi apresentado o balancete financeiro de 2015, o presidente Roberto de Andrade justificou a ausência por estar tratando os detalhes finais do contrato.
Seja da situação ou da oposição, os conselheiros corintianos reclamam de não estarem sendo informados sobre o andamento das negociações. Os contrários à gestão de Roberto de Andrade ainda veem a possibilidade de vender o nome do estádio com muita desconfiança e acreditam que isso ainda seja um blefe.
Entre os dirigentes, a confiança é bastante grande para que o caso tenha um desfecho positivo, principalmente para aliviar as contas. Em uma projeção mostrada aos conselheiros no mês passado, a diretoria calcula receber R$ 20 milhões anuais com a comercialização do naming rights por 20 anos – R$ 400 milhões no total.