Tite encontra Dunga, Gilmar e Del Nero, mas evita falar sobre Seleção

Tite
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O técnico da seleção brasileira, Dunga, esteve reunido nesta segunda-feira, na sede da CBF, com alguns dos principais treinadores do país – entre eles, aquele que representa a maior ameaça a sua permanência no cargo: Tite, comandante do Corinthians, que rejeitou ao menos quatro contatos da cúpula do órgão para sondá-lo para treinar a Seleção. Enquanto Dunga não concedeu entrevistas, o técnico da equipe paulista se esquivou das perguntas sobre o papo com o treinador da seleção, com o coordenador Gilmar Rinaldi e também com o presidente da entidade, Marco Polo del Nero. Tite chegou a ser sondado por intermediários da CBF para o cargo de Dunga, e disse “não”.

– Não, não. Passou já. Passou. Estamos falando sobre o futebol em macro – afirmou o treinador ao ser questionado pela primeira vez.

Com a insistência na pergunta, Tite se limitou a dizer:

– A continuidade serve em todos os níveis: serve para clube e serve para Seleção – disse, antes de deixar o saguão de forma apressada.

Tite, que sonhava com o cargo em 2014, não topou conversar com os emissários. Os dois primeiros contatos aconteceram no ano passado, conforme revela uma biografia do treinador corintiano – de autoria da jornalista Camila Mattoso. Outros dois ocorreram no mês passado – informação divulgada pelo blog Bastidores FC, do GloboEsporte.com.

Dunga sofre forte contestação depois do fracasso na Copa América do ano passado e da largada ruim nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 – o Brasil está em sexto, fora da zona de classificação para o Mundial. O trabalho do treinador será novamente avaliado na Copa América deste ano, nos Estados Unidos, que pode respingar em sua permanência para os Jogos Olímpicos do Rio.

Tite era resistente a assumir a Seleção, entre outros motivos, por estar imerso no Corinthians – primeiro na campanha do título brasileiro do ano passado, depois na tentativa frustrada de reconquistar a Libertadores. Eliminado pelo Nacional, do Uruguai, nas oitavas de final do torneio continental, ele teria o caminho mais livre para trocar de posto – algo que inclusive deixa a direção corintiana alerta.

A seu favor, pesa o currículo. Ele tem todos os principais títulos possíveis de conquista no país: Brasileiro (Corinthians), Copa do Brasil (Grêmio), Sul-Americana (Inter), Libertadores (Corinthians), Mundial (Corinthians) e Recopa (Corinthians). Por isso, costuma ser o nome mais lembrado para comandar a equipe nacional.

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