Entenda o maior dilema vivido por Carille durante má fase corintiana

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  • Rodrigo Gazzanel/Corinthians

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O primeiro ano como técnico de futebol trouxe grandes desafios a Fábio Carille após oito temporadas como auxiliar no Corinthians. Sob seu comando, a equipe já foi campeã paulista, alcançou a segunda maior sequência de jogos invicta da história do clube e também o melhor primeiro turno desde que o Brasileirão é disputado no formato de pontos corridos. O ano que parecia se encaminhar para a perfeição foi colocado em xeque pelo desempenho no segundo turno e desenvolveu um dilema que está tirando o sono do técnico.

O Corinthians perdeu metade de suas partidas no segundo turno do Brasileirão e a vantagem na liderança do Brasileirão está longe dos 11 pontos de outros tempos – isso se deve à queda de rendimento de uma série jogadores admitida pelo próprio comandante. Carille, porém, disse na semana passada que não tem certeza a respeito da maneira de agir para levantar o astral do grupo e retomar os bons resultados na reta final, em busca do título.

O dilema entre cobrar duro no vestiário ou dar confiança e moral ao elenco antes dos sete jogos finais motivou conversas com outros profissionais do futebol, pessoas da comissão técnica e até dirigentes. Por enquanto, ainda com vantagem na liderança, a decisão foi de manter a segunda alternativa e intensificar a correção de erros nos treinamentos no CT Joaquim Grava.

“Procuro trabalhar muito dentro do campo e tenho que ser assim. Se eu mudar ou o grupo me sentir perdido ou desequilibrado tenho certeza que as coisas vão ficar bem piores. Nunca vi ninguém perder a cabeça e dar resultado. Tenho que ter equilíbrio e dar moral para o meu grupo. Tenho que ter equilíbrio para dar equilíbrio aos meus jogadores também”, justifica o treinador.

Efetivado no comando do Corinthians no início da temporada, Carille tem contrato até dezembro de 2019 com opção de renovação até o fim de 2020. Somando trabalhos como interino, ele tem 74 partidas no Timão, com 38 vitórias, 25 empates e 12 derrotas. Além disso, são 90 gols feitos e 49 sofridos.

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